OAB analisa mudar perguntas do Exame de Ordem, por sugestão de cursos de direito
Campo Grande (MS) - O presidente da Comissão de Ensino Jurídico do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Adilson Gonçalves, afirmou hoje (13), em Campo Grande, que modificações no Exame de Ordem deverão ocorrer por sugestões e críticas de mantenedores e professores de cursos de direito de Mato Grosso do Sul e de todo o país. Essas sugestões estão sendo analisadas durante a reunião do Colégio de Presidentes de Comissões de Exame de Ordem. Aberto na manhã desta sexta-feira, o encontro, com representantes das seccionais da OAB de todo o Brasil, se estende até amanhã (14) no plenário da sede da OAB-MS.
Conselheiro federal pelo Rio Grande do Norte, Adilson Gonçalves explicou que a maioria das críticas feitas ao Exame de Ordem são relacionadas à formulação das perguntas na prova objetiva, o que estaria gerando dificuldade de interpretação por parte dos bacharéis. "Mantenedores e professores de direito, inclusive, afirmam que há uma dicotomia entre o que pretende a OAB em termos de qualidade do ensino e o que ela exige no Exame de Ordem. Ou seja. A OAB exige um ensino que privilegie o conhecimento e o raciocínio jurídico de uma forma geral e o exame estaria privilegiando muito mais a memorização e a dogmática jurídica", explicou.
"Sensível a essas críticas, o Colégio de Presidentes de Comissões de Exame de Ordem reunido aqui em Campo Grande vai debater o assunto e provavelmente propor novos rumos para este teste de qualificação à advocacia", informou Adilson Gonçalves."Isto vem em muito boa hora porque tramita no Conselho Federal da OAB um novo provimento para regulamentar a realização dos exames de ordem em todo o Brasil", acrescentou.
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